Como a autoconsciência transforma a liderança e melhora a colaboração da equipa

Como a autoconsciência transforma a liderança e melhora a colaboração da equipa

Recentemente, conversamos com a Jennie Drimmer, Chief Revenue Officer da Thomas, para falar sobre por que a autoconsciência é tão crucial para uma liderança eficaz e dinâmica de equipa. Jennie partilha os seus pensamentos sobre como a autoconsciência pode aprimorar o seu estilo de liderança, impulsionar o desempenho da equipa e oferecer estratégias práticas para se tornar mais autoconsciente.

Por que a autoconsciência é importante no local de trabalho, especialmente para líderes e gestores?

Para mim, a autoconsciência é a base da liderança eficaz e da construção de equipas fortes com relacionamentos interpessoais eficazes. Quando entendo o meu próprio comportamento e os gatilhos emocionais, posso gerir a minha equipa com maior empatia e clareza. Sem autoconsciência, é fácil cair na armadilha de presumir que todos partilham a nossa perspetiva, o que pode levar a mal-entendidos e conflitos.

 

Tenho visto como muitos gestores se sentem inseguros nas suas funções e como muitos colaboradores se sentem desvalorizados – até mesmo a Gartner destacou recentemente que 1 em cada 2 colaboradores sente que o seu gestor não os trata com justiça ou empatia. Isso torna a autoconsciência ainda mais crucial. Ao compreender-me verdadeiramente, posso explorar melhor esses desafios, promovendo um ambiente de trabalho mais favorável e harmonioso. Numa nota pessoal, também pratico mindfulness, o que apoia ainda mais essa prática.

De que forma a autoconsciência contribui para a sua capacidade de liderar e motivar a sua equipa de vendas?

A autoconsciência desempenha um papel enorme em como lidero e motivo a minha equipa de vendas. Ela permite-me abraçar as minhas próprias imperfeições e promover uma cultura de colaboração e crescimento. Reconhecer que não tem todas as respostas como líder e que é capaz de cometer erros cria um ambiente onde o feedback e novas ideias são encorajadores. Essa abordagem alinha-se com a ideia de ter “opiniões fortes mantidas com leveza”, o que significa estar aberto a diferentes perspetivas.

 

A autoconsciência ajuda a quebrar as barreiras hierárquicas, deixando claro que a liderança não é sobre estar certo o tempo todo, mas sobre empoderar e ouvir a sua equipa. Ao reconhecer e valorizar os diversos pontos fortes dos membros da equipa, os líderes podem criar uma força de vendas mais dinâmica e envolvida. Isso não apenas a motiva, mas também melhora o desempenho geral, alavancando as contribuições únicas de todos.

Quais são algumas etapas ou ferramentas práticas que os colaboradores podem usar para aumentar a sua autoconsciência?

Uma abordagem eficaz para aumentar a autoconsciência é entrar em conversas bem preparadas, usando insights pessoais como aqueles fornecidos pelos perfis de Thomas para entender melhor as nuances de cada membro da equipa. Por exemplo, durante as avaliações de desempenho, esses perfis ajudam a adaptar as minhas interações e abordagem de forma mais eficaz.

 

Além disso, alavancar ferramentas de IA (Inteligência Artificial) para os feedback e coaching pode ser incrivelmente valioso. Essas ferramentas podem fornecer orientação específica sobre como fornecer feedback ou explorar conversas difíceis, ajudando-nos a melhorar a nossa abordagem e construir relacionamentos mais fortes. Ao integrar esses métodos, podemos desenvolver uma autoconsciência mais profunda, beneficiando tanto do nosso crescimento pessoal quanto das nossas interações profissionais.

Como promove a autoconsciência nas suas equipas de vendas para melhorar o desempenho e a colaboração?

Promover a autoconsciência dentro das equipas de vendas começa com a criação de um ambiente onde os membros da equipa se conectam genuinamente e apoiam-se uns aos outros. Não se trata apenas de tarefas operacionais, mas também de construir relacionamentos pessoais. Uma das minhas maiores conquistas foi desenvolver uma equipa de liderança coesa que mistura membros de longa data com novas contratações. Ao nutrir esses laços pessoais, fortalecemos a unidade e a colaboração da nossa equipa. Deveriam ter visto a conversa amigável no WhatsApp durante o Mundial entre os nossos membros de equipa do Reino Unido e da Holanda!!

 

 

Além disso, entender que os vendedores são naturalmente expressivos e prosperam na conexão é fundamental. Isolá-los apenas com as tarefas e prazos pode prejudicar o seu desempenho e moral. Incentivar a comunicação aberta e a interação pessoal ajuda a construir uma equipa mais forte e colaborativa, o que, por sua vez, melhora o desempenho geral e a satisfação no trabalho. Acima de tudo, o trabalho precisa de ser agradável para todos nós, onde podemos ser nós mesmos e também divertir-nos.

Que conselho daria aos líderes para evitarem armadilhas comuns de autoconsciência nas suas funções?

Para evitar armadilhas comuns de autoconsciência, acredito que os líderes devem procurar e abraçar ativamente o feedback. Uma grande armadilha é não pedir feedback com frequência suficiente, o que limita as oportunidades de crescimento. Solicitar feedback consistentemente de colegas e subordinados diretos ajuda a construir um ciclo de feedback bidirecional, promovendo uma maior empatia e autoconsciência. Também mostra vulnerabilidade, permitindo que as nossas equipas vejam que não temos todas as respostas e também cometemos erros.

 

 

Ser vulnerável não significa partilhar histórias pessoais em excesso, trata-se de reconhecer que todos nós estamos em constante evolução. Essa abertura não apenas nos humaniza, mas também encoraja a nossa equipa a adotar uma abordagem semelhante, criando um ambiente de trabalho mais inclusivo e solidário.

 

 

Adotar a autoconsciência pode realmente elevar a sua liderança e dinâmica de equipa. Ao entender os seus próprios pontos fortes, fracos e impacto sobre os outros, promove um ambiente de trabalho mais favorável e eficaz.

Este artigo “Como a autoconsciência transforma a liderança e melhora a colaboração da equipa” foi escrito por Duncan Stimpson.

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