A organização como um relógio de corda

Artigo de Opinião de Isilda Gonçalves, Office Manager da Thomas

As Empresas são organizações que procuram encontrar peças fundamentais de forma a se tornarem um elemento distinto da concorrência

 

Ao longo dos últimos meses, temos denotado uma grande preocupação por parte dos Recursos Humanos das empresas, em assegurar que os descritivos funcionais estão alinhados com as reais necessidades (trabalho híbrido, entre outras). Com base na estratégia da organização é fundamental conceber e implementar procedimentos de avaliação, quer para o recrutamento, quer para o desenvolvimento dos colaboradores.

 

Ao avaliar os colaboradores (Assessment/ Development Centre) é possível identificar as pessoas mais enquadradas para desempenhar determinada função e será um elemento fundamental para assegurar que o colaborador tem à sua disposição um leque de ações de formação que visam colmatar eventuais gaps na função atual, programar promoções internas, permitir a futuros líderes desenvolver competências de liderança, refletir sobre Planeamento de Sucessões, entre outros.

 

Com este levantamento das necessidades de formação e a gestão da formação, inclusive através de plataformas, as empresas têm uma visão clara sobre, não apenas, a eficácia da formação, mas também identificar os colaboradores que, com formação, terão mais potencial para desempenhar funções de maior relevo em 2/3 anos.

 

 

É fundamental cada empresa pensar nos seus ativos, garantir que é proporcionada a respetiva participação em ações de formação individuais (colmatar as necessidades de desenvolvimento focalizado, de forma a assegurar a consolidação de competências) que permitam a cada colaborador se tornar distinto. Se pensarmos numa organização como um relógio de corda, reparamos que cada pessoa/equipas (conjunto de pessoas) são únicas, que têm um papel fundamental e que basta uma peça deixar de funcionar para impactar toda a engrenagem.