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Como a People Science  pode atrair o talento certo e retê-lo

    O novo guião da Thomas mostra como o facto de colocar a People Science no centro do recrutamento acelera o processo de colocação da pessoa certa na função certa e ajuda a retê-la.

    Todas as organizações conhecem muito bem os desafios relacionados com o recrutamento. Preencher vagas é difícil, tal como o é manter as pessoas depois de contratadas.

    O famoso investigador de RH, Dr. John Sullivan, calculou que uma em cada duas novas contratações falhará e que esta taxa de insucesso pode aumentar para 60% no caso de funções de gestão. Apenas menos de uma em cada cinco (19%) contratações pode ser considerada como um “sucesso inequívoco”.

    Na raiz do problema está o facto das abordagens tradicionais e as ferramentas utilizadas para apoiar os gestores de contratação não se centrarem na parte mais crucial do recrutamento – as pessoas. Muitas vezes, as organizações consideram as qualificações e a experiência em vez de se debruçarem sobre as características de uma pessoa, que a tornam adequada à função ou à equipa com que vai trabalhar. O resultado é que as empresas raramente encontram a pessoa certa para a função certa na equipa certa. Isto leva a que os colaboradores saiam prematuramente, e este círculo claramente pouco virtuoso continua.

    O novo guia da Thomas revela que a resposta é adotar a People Science. Ao olhar para além das competências e da experiência, uma ferramenta simples de utilizar permite à equipa de recrutamento definir o perfil ideal da pessoa que pretendem contratar. As competências e a experiência não são ignoradas, mas sim vistas no contexto do carácter e do comportamento do candidato. A organização pode pretender uma pessoa extrovertida e com iniciativa própria que possa trabalhar remotamente, alguém um pouco mais introvertido que seja diligente e leve o seu tempo a atingir a perfeição, ou uma pessoa que não se assuste com o facto de ter de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

    Ajudar no recrutamento

    Estabelecer os traços de carácter e a forma como alguém gosta de trabalhar não só ajuda a organização a construir uma melhor imagem da pessoa de que necessita, como também significa que pode produzir uma descrição de funções muito mais relevante e, em seguida, selecionar rapidamente os candidatos mais adequados. De facto, o Tangerine Bank descobriu que a utilização da People Science significa que atualmente entrevista menos um terço dos candidatos para encontrar os candidatos ideais, poupando tempo valioso à sua equipa de RH e acelerando consideravelmente o tempo até à oferta de emprego.

    Trabalhar mais depressa é importante. Um estudo da Gartner revelou que a proporção de candidatos a emprego que recusam uma oferta de emprego aumentou de 36% para 46% entre 2019 e 2022. As principais razões foram o facto de terem aceitado outro cargo numa empresa que tinha avançado mais rapidamente ou de terem decidido ficar onde estavam. De qualquer forma, quanto mais cedo uma empresa conseguir colocar uma oferta de emprego ao melhor candidato, mais cedo saberá se a sua oferta foi aceite.

    As vantagens de colocar a pessoa certa na função certa não têm apenas impacto na rapidez com que uma função pode ser preenchida; é também fundamental para manter o talento. Quando a Yellow Pages investiu na People Science para construir um perfil mais pormenorizado do tipo de pessoa que melhor se adequava às suas funções de vendas, obteve resultados muito positivos. Não só as equipas trabalharam melhor em conjunto, como também, o que é crucial, a rotatividade foi reduzida para metade, de 25% para 12%.

    A People Science desempenha um papel em todas as fases do processo de contratação de RH, desde a seleção da entrevista até à integração e desenvolvimento. Depois de ter sido utilizada para selecionar as características e o estilo de trabalho dos candidatos ideais, uma ferramenta de People Science pode processar automaticamente as respostas de um candidato e sugerir as perguntas certas para o recrutador colocar. Isto evita o estilo de entrevista “fale-me de si”, conhecido por favorecer o candidato mais confiante e extrovertido, em detrimento de pessoas mais introvertidas. Este último perfil pode ser adequado para uma função, mas menos disponível numa entrevista.

    Assim, em vez das habituais perguntas abertas, a People Science pode ajudar a dar exemplos de como a pessoa gosta de trabalhar, em vez de a convidar a falar muito sobre si própria. Isto evita a tentação de os recrutadores darem prioridade à contratação de pessoas com quem sentem afinidade, possivelmente devido a preconceitos cognitivos, em vez de contratarem o candidato que melhor se adapta à função e à equipa.

    Melhor Integração

    Colocar a pessoa certa na função certa é apenas uma parte do processo de recrutamento. É igualmente importante integrá-la para que comece a sentir-se parte da equipa o mais rapidamente possível. Um estudo da HR News sugere que um em cada cinco novos contratados sairá nas primeiras seis semanas porque este processo não foi bem conduzido.

    Normalmente, os candidatos descobrem que o trabalho não é o que esperavam e podem ter dificuldade em adaptar-se aos colegas. Muitas vezes, o processo de apresentação é apressado, não havendo tempo suficiente para mergulhar o novo colaborador na cultura da empresa e da equipa. A HR News salienta que poucas empresas encaram o onboarding como um processo que dure mais do que alguns meses, defendendo que este deve ser considerado no primeiro ano de entrada de uma pessoa.

    A People Science pode ajudar neste processo, porque garante que um recrutador já considerou a dinâmica da equipa e a forma como a pessoa se irá integrar. Como parte deste processo transparente, com a autorização de todas as partes envolvidas, o novo colaborador pode partilhar com a nova equipa a forma como gosta de trabalhar e interagir com os colegas, e vice-versa.

    A empresa global de serviços alimentares Tricon é um bom exemplo. Trabalhou com a Thomas na criação de perfis para os seus colaboradores. Isto ajudou-a a compreender quais as pessoas adequadas a determinadas funções e, igualmente importante, em que equipa se desenvolveriam. O resultado foi um aumento das receitas, bem como uma melhoria da moral, sendo agora atribuída à empresa a criação daquilo a que chama uma “vibração orientada para as pessoas”.

    Isto resume muito bem os benefícios da utilização da People Science. Os colaboradores sentem que são verdadeiramente vistos como pessoas por uma empresa que está disposta a colocá-los na função certa, rodeados pela equipa certa. Quando isto começa na fase de recrutamento e continua durante a integração e o desenvolvimento, os benefícios para a empresa, bem como para a moral da equipa, são substanciais.

    Para mais pormenores sobre a forma como a sua organização pode beneficiar de uma abordagem baseada nas pessoas para a contratação, retenção e desenvolvimento, o guia completo da investigação, “People Science: HR’s New Virtuous Circle” pode ser consultado aqui.

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    Autor: Sean Hargrave

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